Crítica de Carrie, A Estranha (CONTÉM SPOILER)

17:49 Unknown 2 Comentarios

  Antes de começar minha análise sobre o filme, gostaria de informar que se você ainda não assistiu o filme, e gostaria de ter uma experiência completa, assista-o primeiro, depois leia minha crítica. Em segundo lugar, não me julgue como crítico de cinema profissional, pois não exerço tal função, se não concorda com minhas idéias, debata de forma consciente e educada.

 Carrie, A Estranha, é um remake, de um aclamado filme de 1976, baseado no livro de Stephen King, autor de grandes livros de terror. O longa conta a história de uma adolescente "não popular", que tem uma mãe extremamente religiosa, que oprime a filha e a obriga a rezar, como forma de punição. Carrie, que sofre bullyng na escola por seus amigos de classe se encontra desesperada quando tem sua primeira menstruação no chuveiro da escola e novamente é alvo de pesadas piadas e brincadeiras, amedrontada, ela descobre que tem poderes telecinéticos. A trama se desenrola com base neste acontecimento.



Carrie, é vivida pela atriz Clhoe Grace Moretz, que também interpretou a Hit Girl em Kick Ass, filme onde a atriz se mostrou muito talentosa. Mas será que para esse filme ela foi uma boa escolha? A resposta vem rápido, Não. O filme inteiro se
passa em um constante caras e bocas, mas não só dela, de todos os personagens ali.  Talvez pelo fato de a atriz ser muito bonita, o que não é contradição, mas para interpretar a Carrie, a garota deveria ser no mínimo estranha, e o figurino e ou maquiagem não ajudou.

Um grupo de garotas que havia "zuado" Carrie, são confrontadas pela Professora Dejardin, de Educação Física, que em forma de punição, determina uma série de exercícios, com a ameaça de que se não fizerem não irão ao baile. Chris, a personagem mais esquentada do grupo, não aceita tal punição e se rebela sozinha contra a professora. O resultado óbvio, foi a anulação do ingresso para o baile de formatura.  Sue Snell, que fazia parte do grupo, se sente culpada pelo que fez, e tem a ideia de pedir a seu namorado, Tommy Ross, que leve Carrie ao baile, como forma de "desculpa". Tommy segue o conselho e convida a estranha para ir ao baile, depois de duvidar da atitude do rapaz, Carrie aceita o convite, mas Chris descobre, e trama junto á seu namorado uma brincadeira terrível contra a moça

  O baile corre ás mil maravilhas, com direito á aula de dança e tudo mais. Porém, como é costume nos EUA, há uma votação para Rei e Rainha do baile. O grupinho de garotas sabota a votação, para que a escolha do casal seja, Carrie e Tommy. O plano dá certo e os dois vencem. Mas na hora da entrega do cetro, Chris ainda pensando na brincadeira, puxa um balde de sangue de porco sobre Carrie, que fica em estado de choque ao ser ridicularizada novamente em público.
  Carrie entra em um transe em que o único objetivo é matar a todos que riram dela. Chris e seu namorado fogem, ao ver o que fizeram, mas encontram Carrie à sua frente, que usando seus poderes impede a fulga do casal.
  Depois de realizar sua vingança, Carrie vai para casa, onde encontra a mãe, que tenta matá-la, acreditando que a filha é na verdade uma maldição, oprimida ela usa seus poderes contra a mãe, o que termina culminando, também, na morte da mãe.

 Enfim, Carrie é um filme para "principiantes no terror", como li em outra crítica, o filme se mostrou demasiado fraco, derrubando todas as minhas expectativas positivas. Chloe é muito badass para o papel, talvez pelo fato de ter muito fresco na memória a atuação em Kick Ass, e o restante do elenco não ajuda em nada, com interpretações falhas, sem emoção.
 A cena do baile é, sem dúvida a melhor do filme, os efeitos de imagem são fantásticos, uma pena que uma cena não salve um filme inteiro. O fato de o olho da Carrie ficar avermelhado quando seus poderes estão no máximo, me lembrou muito da Phoenix dos X-Men, acredito que não tenha nenhuma ligação, mas em um determinado momento, acreditamos estar vendo mais um filme de ação/sci-fi do que um terror.

A nota final para o filme, de 1 a 5 , é 2,5.